O que o governador Tarso Genro está fazendo com alguns adversários políticos seus soa a revanchismo e estabelecem precedente perigoso no Estado. Ele bateu o pé e posicionou-se contra as indicações de Vicente Britto, na Agergs, e Mário Bernd, no BRDE. Desde o governo Borges de Medeiros não se via nada parecido no Rio Grande do Sul. Por que isso?
Na questão envolvendo o ex-diretor geral do DAER, Vicente Britto Pereira, que teve seu nome revogado pelo governador para ingressar, como conselheiro, na Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos (Agergs), não se sabe o motivo do veto. Se foi a pessoa dele ou a própria Agência. Se foi a pessoa, Tarso deseja “liquidar” um adversário, mas se for a Agergs, ele precisa da maioria lá dentro.
A Agergs possui 7 conselheiros e Tarso tem minoria lá dentro, com apenas 1. Para obter a maioria basta mudar 3 votos. E como ele faria isso? Da seguinte maneira: 1º – Nomear novo nome para o lugar de Vicente Britto, 2º – Nomear o substituto de Guilherme Villela, cujo mandato está no fim e 3º – Substituir Gertrudes dos Santos, que sai no dia 3. Fazendo isso, Tarso vira o jogo fácil para 4 x 3. Tarso Genro quer a maioria na Agergs porque dentro de dois anos terá que renegociar os contratos de concessão de estradas (pedágios) em todo o RS, assunto que inevitavelmente passará pelo crivo dela.
Será que Tarso conseguirá?
Postado por Sarico
as 22:12
e tem
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