Essa um empresário me contou na semana passada. De acordo com ele, uma mulher chegou à sua loja, comprou um artigo e não pagou todo o valor, ficando uma parte para pagar depois. Com o passar do tempo a conta, ao que parece, foi esquecida. E tempos depois, precisando levantar dinheiro, o homem pediu à sua esposa que fosse fazer cobrança e, na relação que levava, estava o nome da referida devedora. Não sei onde foi feita a tal cobrança, se na casa da mulher, na rua ou no trabalho dela; ou de que forma a cobrança foi feita, sei que a devedora, sentindo-se constrangida, arrumou uma testemunha e entrou na Justiça pedindo indenização por dano moral. Os cobradores não receberam a conta e ainda tiveram de pagar uma quantia considerável à devedora e ainda arcar com as custas dos dois advogados. Para resumir a opera. O produto que valia menos de R$ 300 acabou custando mais de R$ 8 mil.
Com esta indústria do dano moral criada no Brasil, não sei onde a coisa vai parar, porque não se pode fazer mais nada, nem contar a verdade, que se corre o risco de ter de mexer fundo na carteira. Tiro o chapéu para o Judiciário, mas tem situações ai que dá vontade de se escabelar.
Por ouro lado, o que anda acontecendo ai é perigoso demais. Como é que alguém que tem em haver vai fazer para cobrar? E como ele fará isso? Você, que é empresário, já parou para pensar nisso? E será que vale a pena vender a prazo, pois não existe nenhuma garantia segura de receber a conta? A coisa está se enveredando para um caminho muito nebuloso. Complicado!
Postado por Sarico
as 10:03
e tem
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